terça-feira, 27 de abril de 2010

O Poder da Gratidão


"Quando o seu coração está pleno de gratidão, qualquer porta aparentemente fechada pode ser uma abertura para uma benção maior."

Uma pessoa agradável é aquela que conseguimos agradar. Uma pessoa que se permite agradar é aquela que vive a leveza e alegria da gratidão.

Da mesma forma, uma pessoa amável é aquela que conseguimos amar e se permite ser amada. Amar e se permitir ser amado é uma forma de gratidão.

E, cada vez que conseguimos alegrar ou amar alguém, também nos sentimos alegrados, vivos e animados. Assim, a gratidão nos torna pessoas agradáveis, amáveis, gostosas, que alegra e irradia amor: bom-humor, bons fluidos e astral.

Um lembrete: pessoas desagradáveis, que não se permitem ser agradadas, também não são amáveis ou se permitem ser amadas. Forte? Somente uma constatação para reflexão.

E, a idéia ordinária que temos a respeito da gratidão é a daquele sentimento que devemos nutrir por quem fez algo por nós, nos presenteou ou, de alguma forma, tornou nossa vida mais agradável. Assim, o conceito errôneo de gratidão vem, na maioria das vezes, associado ao de caridade ou troca.

Contudo, por um desafio ou contratempo podemos sentir enorme gratidão. Por um cotidiano, como tomar água ou simplesmente poder caminhar (ou correr), podemos sentir imensa leveza e gratidão. Por um inimigo, que nos provocou tantas mudanças em planos ou caminhos, podemos sentir amor profundo.

Gratidão é um dos estados de Graça, literal e espiritual, e podemos entender como afetividade ou a capacidade de enxergar em cada acontecimento o que ele nos trás de bom, de aprendizado e celebração da vida. Mesmo que estejamos vivenciando momentos difíceis, onde nossas necessidades materiais ou afetivas não estejam sendo supridas (?), sempre poderemos, se estivermos dispostos, encontrar motivos para rir e agradecer. Importante lembrar que cada medo, cada desafio, tem sua polaridade oposta, ou seja, sua possibilidade de cura ou neutralização, no riso e na gratidão.

Esta atitude determina se nossa vida será um eterno atrair de Graças e Bênçãos, ou uma constante comiseração, na qual desempenhamos o papel de vitimas revoltadas contra as armadilhas do destino.

Cultivar a gratidão e o bom-humor são formas de aceitar cada desafio como uma oportunidade de evolução e crescimento interior. Se formos capazes de enxergar a realidade com novos olhos, a essência de cada evento, recebendo o que vida nos reserva - atraímos - sem mágoa ou inconformismo, as dificuldades decerto se resolverão mais rapidamente, deixando ainda um rastro de superação, alegria, mais gratidão e amor pela vida.

Quando usamos aquele “óculos” da gratidão e bom-humor e enxergamos a Graça no simples detalhe de uma flor teimosa que desabrocha na pedra ou monte de lixo, numa nuvem desgarrada no céu, num sorriso ou carranca de um filho, na nossa mão que clica infinitas vezes o mouse, então vamos constatando, de um modo cada vez mais evidente, que a maior impressão digital de Amor somos nós mesmos: cada um de nós. E, com a maravilhosa iniciativa de buscar descobrir em nós, nos outros, na natureza os detalhes do Amor, produz-se em nós uma serenidade, uma paz, uma gratidão, uma alegria sem medidas. E, junto com esta gratidão e paz, que são estados de Graça, vem de brinde, um sorriso e brilho nos olhos e face, uma explosão de amor no coração. Ou seja, o riso e o amor, que são também estados de Graça, se manifestam, inevitavelmente, em todos os estados de Graça.

Para complementar, algumas palavras do Osho.

A arte da grata aceitação - Uma vida que não conhece a tristeza, as lágrimas, permanece pobre. A vida precisa conhecer uma variedade enorme de experiências para tornar-se rica. Quanto mais você conhecer diferentes aspectos da existência e ainda assim continuar inteiro e centrado, mais a sua vida se enriquecerá a cada momento, a cada dia.

Olhe sempre para a vida como um processo dialético. Nesta vida, a noite traz o dia. Nesta vida, a morte traz uma nova vida. Nesta vida, a tristeza traz uma nova alegria. Nesta vida, o vazio traz um novo preenchimento. Tudo está em conexão... tudo é parte de um todo orgânico.

Nós criamos os problemas por dividir as coisas. Aprenda a arte de não dividir, e simplesmente continue alerta, vigilante, apreciando o que quer que a vida lhe proporcione.

Apenas lembre-se de uma coisa: aceitar tudo que a vida lhe dá. Se ela lhe dá escuridão, aprecie isso, dance sob as estrelas da noite escura, lembrando-se de que cada noite não é nada mais do que o útero para um novo alvorecer, e que cada dia irá novamente descansar na escuridão da noite.

Quando é outono e as árvores ficam nuas e todas suas folhas caem, observe as velhas folhas voando ao vento, quase dançando. E as árvores, nuas, têm a sua própria beleza e, contrate com o céu; mas elas não irão continuar nuas para sempre. As velhas folhas tiveram que cair apenas parta dar lugar às novas folhas, às novas flores.

A existência continua a renovar a si mesma a todo momento. Você deveria manter-se sintonizado com a existência; nunca peça por nada diferente.

Esta é a raiz básica da miséria: quando é noite, você chora pelo dia; quando é dia, você chora pelo repouso da noite. Então a vida torna-se uma miséria, um inferno.
Você pode torná-la um paraíso apenas por aceitar o que quer que lhe seja dado, com um coração agradecido. Não julgue se é bom ou mau. Sua gratidão transformará tudo em uma bela experiência, aprofundará sua consciência, elevará o seu amor e fará de você uma bela flor com muita fragrância.

Aprenda apenas a arte de uma grata aceitação. Buda chamava a isso de filosofia do assim é; não importa o que for, aceite isso como a própria natureza da realidade. Nem mesmo imagine ir contra. Nunca vá contra a corrente; apenas siga o rio onde quer que ele o leve.

sábado, 24 de abril de 2010

Vôo Certo! E no caminho... Esperto.

Beleza mesmo é a leveza
Mesmo que pisando firme
Beleza mesmo é a dança
E o balanço
Que move a vida
Beleza é a fé
É a certeza
Do alcanço
Beleza mesmo é o descanso
Na intuição de que tudo está claro
Na nobreza do aprendizado
E da evolução, a delícia experimentada
Degustada
Apreciada
Entusiasmada
Extasiada
Sobretudo relaxada!
Beleza, mesmo ...
Uh ... Uh ... Uh Que Beleza!
Beleuza, Neuza!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Meu Mundo É Hoje!

Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.
Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.
Meu mundo é hoje não existe amanhã pra mim
Eu sou assim, assim morrerei um dia.
Não levarei arrependimentos nem o peso da hipocrisia.
Tenho pena daqueles que se agacham até o chão
Enganando a si mesmo por dinheiro ou posição
Nunca tomei parte desse enorme batalhão,
Pois sei que além de flores, nada mais vai no caixão.
Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.

Paulinho da Viola - Composição: Wilson Batista


quarta-feira, 31 de março de 2010

Frios e Calculistas, Quentes e Letristas.

Os números nunca foram muito com a minha cara.
Não sei fazer conta de dividir com 3 algarismos; Não sei ao certo calcular o troco; Conto os dedos disfarçadamente da vendedora da loja; Não lido lá muito bem com o dinheiro; " ...Não saco nada de física, literatura ou gramática ..." lá lá lá ... blá blá blá ... E eu odeio química!
Na verdade as humanas, sempre me encantaram muito mais que as exatas."Exatamente" pela complexibilidade das coisas nada exatas.
O lado mais iluminado e as profundezas mais sombrias da humanidade me fascinam.
O ser humano é um bicho muito doido. Psicodélico demais para ser calculado. Algo que transcende números, palavras, definições rasas e até divagações vagas. Como esta.
Própria de "Alice" , no país das "Maravilhas" ou seriam "Más Ervilhas?" . Mas isso não vem ao caso, pelo menos agora.
Divagando, com a cabeça nas núvens - ("menina avoada que sou") - Filosofei a respeito de dois estereótipos imaginários de pessoas: "As Frias E Calculistas" e as "Quentes e Letristas".
Creio que me encaixo no segundo grupo.
Sou daquelas que filosofam na mesa do bar, descobrem a verdade da existência numa madrugada de luau, choram de emoção ao ver uma roda de ciranda, arrepiam com as batidas dos tambores, sentem cada palavra de uma poesia como se fossem flechas afiadas embebidas de dor ou de amor, ou até de humor. Quase infartam ao ver um belo pôr-do-sol na praia. Depois choram de rir ao lembrar que nesse momento, ainda por cima bateu no peito e
agradeceu por estar viva!
Bem o estilo Nara Leão:
... Vai, arrasta a felicidade pela avenida
Balança a bandeira colorida
Pede passagem pra viver a vida.
I-N-T-E-N-S-I-D-A-D-E
Palavra que gosto.
Bom, vou ficando por aqui. Afinal: filosofias e divagações não pagam as contas.
Contas são números. Mas quanto vale uma "grande idéia"?
Um milhão de dólares? Uia! Acho que me simpatizo com esse número.
E não duvido nada, se um dia eu trombar com uma "grande idéia", por aí. . .
Do jeito que sou cagada ... Vai saber ... "O acaso vai me proteger, enquanto eu andar distraída ..."
E quanto a menina avoada de cabeça nas nuvens?!
Ah ...
... Sábio é aquele que cria para o seu próprio uso "Raízes e Asas".
To aprendendo a criar as duas, pelo menos eu acho. E o que eu acho, é o que realmente importa.